Cada vez mais vemos empresas adotando os modelos de trabalho remoto ou híbrido. E, apesar desses regimes apresentarem uma série de benefícios, como maior mobilidade, flexibilidade e até mesmo produtividade, eles também podem apresentar alguns riscos. Principalmente quando pensamos na segurança da empresa.
Garantir que apenas pessoas autorizadas possuem acesso a dados importantes de uma organização pode ser uma tarefa difícil. Por isso, é preciso buscar formas de manter o acesso condicional seguro.
No post de hoje é justamente sobre isso que iremos falar. Então, se você tem dúvidas sobre o que é o acesso condicional e como ele funciona, continue lendo este conteúdo até o final. Além dessas explicações, vamos mostrar como o Microsoft Entra pode ajudar no processo.
O que é acesso condicional?
Antigamente as estratégias de segurança de TI de uma empresa eram voltadas apenas para proteger a rede da organização, sem expandir muito os esforços para outras áreas que também poderiam comprometer a segurança.
No entanto, conforme o tempo passou e as ameaças cibernéticas se tornaram mais complexas, os métodos de segurança também foram ampliados. O acesso condicional, de modo resumido, é o mecanismo de política de Confiança Zero da Microsoft.
O acesso condicional seguro identifica sinais de identidade de usuários e aplica esses sinais nas tomadas de decisão. Por exemplo, se um usuário quiser acesso a um arquivo, ou a algum dado, ele deverá concluir uma ação que mostre que ele tem autorização de acesso.
Como o acesso condicional funciona
É importante entender que o acesso condicional não funciona como a primeira camada de segurança. As políticas desse método só são aplicadas após o primeiro fator de autenticação ser concluído.
Ou seja, o acesso condicional não irá funcionar como uma primeira linha de defesa a ataques cibernéticos que uma organização pode enfrentar. No entanto, ele pode usar os sinais dessas ameaças para aprimorar as políticas de acesso.
Mas afinal, o que são esses sinais usados pelo acesso condicional? Basicamente, são levados em conta sinais de cinco “categorias”. Sendo eles:
- Sinais relacionados a usuário ou grupo: neste caso, é possível direcionar as políticas do acesso condicional a grupos ou usuários específicos. Isso ajuda a aumentar o controle de acesso;
- Localização de IP: é possível criar intervalos de endereçamento IP confiáveis, como por exemplo endereços da rede interna da empresa, ou então intervalos de IP de risco, como faixas de países que não possuem leis cibernéticas confiáveis. Esses intervalos podem ser usados nas tomadas de decisão ou também podem ser criados para bloquear o tráfego;
- Dispositivo: é possível usar filtros para direcionar as políticas para dispositivos específicos. Assim, pode contemplar estações com acesso privilegiado ou negar o acesso;
- Aplicativo: ao acessar, ou tentar acessar, diferentes aplicativos, diversos sinais são enviados para o acesso condicional;
- Detecção de risco em tempo real: usando o acesso condicional com a integração do Microsoft Entra – falaremos mais dessa tecnologia no decorrer do conteúdo -, é possível identificar e corrigir usuários suspeitos em tempo real.
- Geolocalização: controle de acesso por localizações geográficas. Cria-se uma barreira de acesso por localização, permitindo que determinadas informações sejam acessadas somente no local pré-estipulado e permitido pela empresa.
- Status de segurança do dispositivo: impede a conexão de dispositivos desatualizados, com ameaças de segurança reportadas ou não, além de conformidades.
Políticas e decisões
O acesso condicional seguro conta com políticas que ajudam em muitas áreas de preocupação da segurança de uma empresa.
Como, por exemplo, exigir a autenticação multifator para usuários com funções administrativas, bloquear entradas de usuários não autorizados ou com protocolos de autenticação herdados.
Bloquear entradas de risco e exigir locais confiáveis para registro de informações de segurança também fazem parte das políticas de acesso seguro.
Os administradores do acesso condicional podem optar por usar políticas de modelos já existentes pelos programas da Microsoft ou ainda criar políticas do zero.
Dentre as decisões tomadas através do acesso condicional estão as mais restritivas, como por exemplo, negar e bloquear o acesso. E as menos restritivas, que incluem exigir autenticação multifator, alteração de senha, força de autenticação, um aplicativo aprovado, entre outros.
Microsoft Entra e o acesso condicional seguro
O Microsoft Entra ID é uma solução que dá suporte a protocolos de autenticação modernos, ajudando então a manter a segurança dos aplicativos. Isso acontece devido a capacidade do Microsoft Entra de descobrir aplicativos que muitas vezes as pessoas têm instalado, mas não usam com frequência.
Não usar um aplicativo com muita frequência ajuda para o esquecimento dele, o que pode torná-lo uma porta de entrada para ameaças, já que dificilmente será atualizado e protegido. O Entra também possibilita a migração de aplicativos sem precisar usar o centro de administração do Microsoft Entra.
O Microsoft Entra também oferece suporte à autenticação herdada e logon único.
Acesso condicional seguro com a Arkentec
Por ser Microsoft Partner, a Arkentec oferece o serviço de acesso condicional seguro, bloqueio por geolocalização, restrição administradores, bloqueio de celulares e muito mais!
E os planos para esse serviço podem ser personalizados, dessa forma é possível atender a necessidade de cada cliente. Entre em contato com nossos especialistas para saber mais sobre esse e outros serviços!