Migração para nuvem: os erros que você não deve cometer

O armazenamento e gestão dos dados de forma segura é um dos maiores problemas das empresas na era digital. Nesse momento, a nuvem aparece como uma solução para gerir as informações com custos menores, melhor desempenho dos sistemas e maior facilidade para adaptação às mudanças.  

Com todas essas vantagens, é claro que a migração para nuvem está se tornando uma ação cada vez mais comum entre as empresas. Mas, é preciso estar atento à variedade de soluções e metodologias disponíveis para que a modalidade escolhida esteja alinhada com o porte do seu negócio e, principalmente, com os seus objetivos.  

E são justamente os benefícios do armazenamento em nuvem que resultam em algumas empresas apressadas demais para concluir todo o processo em pouco tempo, negligenciando passos decisivos e não definindo uma estratégia sólida.  

Vale lembrar que migrar dados de uma empresa pode trazer a necessidade de uma grande mudança de estrutura e todo esse desafio vem acompanhado de muitos riscos se não for pensado e executado com cautela e profissionalismo.  

Hoje, vamos te contar quais são os deslizes mais comuns ao se fazer uma migração para nuvem e como evitá-los. Confira! 

Erros que sua empresa precisa evitar 

A migração dos dados da sua empresa para a nuvem é um processo que envolve muitos passos e, por isso, pode ser complexo. É necessário que uma estratégia detalhada e precisa esteja em andamento para que tudo corra bem, já que há diversos espaços para falhas.  

Listamos, abaixo, alguns erros que precisam ser evitados para que não se tornem obstáculos ou grandes problemas durante a sua migração:

  1. Optar pelo modelo de nuvem errado 

Como já falamos por aqui, existe mais de um tipo de nuvem disponível no mercado. Por isso, é preciso analisar as necessidades da sua empresa para que elas estejam alinhadas com a função e as vantagens do modelo selecionado.  
 
Entre os tipos de nuvens existentes, há algumas que são mais comuns. A privada tem como finalidade o uso interno para uma única empresa, já a pública tem sua infraestrutura de servidores e plataforma compartilhada com diversos clientes. Na nuvem pública, várias empresas compartilham o mesmo sistema. Existe ainda a nuvem híbrida, que faz a integração entre as versões privada e pública, por exemplo.  

Durante a análise de possibilidades, há alguns pontos de atenção que precisam ser considerados para evitar erros na escolha, como questões sobre regulamentação, padronização de uso e possibilidade de integração entre as aplicações.  

  1. Não realizar um bom planejamento da migração 

Muitas empresas, por pressa ou descuido, decidem migrar seus dados para a nuvem sem ter feito um planejamento correto de toda essa ação. 

A migração de aplicativos críticos, processos de negócios e, principalmente, das informações restritas e confidenciais, requer muito planejamento, cuidado, questionamentos e reflexões da equipe responsável.  

Pesquisar bastante antes de definir a estratégia de migração é essencial, ainda mais porque diversos caminhos podem ser tomados para alcançar objetivos diferentes — existe o lift and shift, modernização e refatoração de aplicativos e re-plataforma, por exemplo. Todos são métodos populares de fazer essa transferência de dados, mas é preciso entender qual se encaixa melhor dentro das metas do seu negócio.  

Para fazer um bom planejamento, comece analisando a infraestrutura atual e entenda os objetivos da empresa. A partir daí, trace uma estratégia detalhada de migração para nuvem para, finalmente, decidir onde será feita a integração.  

  1. Não dar a devida atenção à segurança 

Infelizmente, esse é um erro bem comum e que muitas empresas acabam cometendo. O sistema de segurança e a governança devem ser considerados de forma integrada e logo no início, como prioridade, enquanto ainda se planeja qual será a arquitetura de nuvem escolhida para o seu negócio.  

Além disso, na sua checklist de cuidados básicos durante a migração para a nuvem, é preciso verificar se o provedor escolhido garante a segurança e a privacidade dos dados, já que será a sua empresa a responsável por quaisquer erros ou vazamento de informações dos seus clientes, ficando com uma péssima credibilidade no mercado e correndo risco de sofrer penalidades mais graves.  

  1. Falta de alinhamento entre as políticas da empresa e da nuvem  

Esse é um tópico extremamente importante que, mesmo sendo básico, não é considerado por muitas empresas.  

Antes de escolher um modelo de computação em nuvem, é preciso verificar se as políticas de segurança estão alinhadas com as suas.   

Em relação à parte burocrática, saiba que você não vai precisar criar uma emenda na política da sua empresa, apenas ampliar aquela que já existe, levando em conta a proteção dos dados, onde eles serão armazenados e quem poderá acessá-los, por exemplo.  

  1. Pressa durante a migração dos dados 

Sabe aquele ditado que diz que a pressa é inimiga da perfeição? Ele é muito válido aqui. A migração para nuvem envolve diversos processos, por vezes complexos e, por isso, não pode ser finalizada em apenas um clique.  

A empresa que está passando pela migração de dados para a nuvem precisa de paciência durante esse período, já que a pressa atrelada à falta de planejamento das ações é responsável por grande parte dos erros que podem acontecer.  

A estratégia de migração chamada de “elevação e mudança”, por exemplo, pode parecer o modelo mais rápido e simples de execução dessa tarefa, mas ela pode não funcionar para todas as aplicações de missão crítica. Então, no fim, não adianta nada ter optado por ela para tornar o processo mais curto.  

É mais benéfico para a sua empresa ter um prazo maior de execução da migração do que tentar diminuí-lo e acabar gastando muito mais tempo para corrigir as falhas que vão aparecer durante o uso.   

  1. Não criar um plano B 

É importante saber que depois que a migração de dados é concluída e o armazenamento em nuvem já foi implantado, ainda é preciso estar atento para realizar a manutenção necessária e seguir com as estratégias definidas no planejamento.  

Pensando nisso, é primordial que um plano de contingência tenha sido definido para eventualidades de curto ou longo prazo que podem se tornar emergências, como o desligamento do provedor contratado, por exemplo. Isso porque, no fim do dia, é você que tem um compromisso com seu cliente que precisa ser cumprido com responsabilidade, pontualidade e segurança, independentemente das crises.  

  1. Não dimensionar adequadamente os recursos  

Com um bom planejamento de migração para a nuvem, é possível dimensionar a estrutura utilizada para mais ou para menos para atender à demanda da empresa. Mas, como você deve estar imaginando, é claro que há necessidade de um gerenciamento que identifique as reais exigências e consiga reduzir custos. 

Por isso, é importante ressaltar que deixar o dimensionamento dos recursos no modo automático não é uma boa estratégia. É preciso, com base no planejamento e na estrutura da solução, identificar onde o redimensionamento pode ser feito em momentos de alta demanda.   

E por mais simples que pareça, precisamos falar que o acesso aos dados armazenados na nuvem depende da conexão com a Internet e, quando se trata de uma empresa com muitas pessoas em que o trabalho depende da cloud, a qualidade do acesso é determinada pela largura da banda – a capacidade de transmissão de ados através de uma rede.  

Ou seja, temos aqui um fator muito importante que impacta diretamente a produtividade da equipe, já a largura da banda afeta o tempo gasto com downloads e uploads de informações da nuvem. 

Então, se a demanda da empresa exigir um tráfego maior de dados, consequentemente será preciso recorrer a um meio com maior largura de banda. Daí a necessidade de dimensionar quanto será necessário por meio da soma da banda de cada serviço.  

A questão é que a maioria deles não pode ser calculado tão facilmente por conta das variações. Serviços que usam armazenamento em nuvem, como o Dropbox, por exemplo, podem chegar aos dois extremos de máximo e mínimo. Além disso, é preciso considerar a latência.  

Isso porque quando falamos em computação em nuvem, é fácil esquecer que os recursos necessários para que ele seja executado são fornecidos por servidores físicos que ficam em execução em um data center real.  

Se estamos implantando aplicativos sensíveis à latência, que são aqueles em que pode acontecer um atraso entre o envio de dados do emissor até o recebimento por parte do destinatário, uma falha comum é desconsiderar a distância física como um fator importante para o sucesso da transferência das informações.  

A explicação é simples: as aplicações que movimentam muitos dados ou gerenciam interfaces de usuário têm melhor desempenho quando os centros de dados estão próximos às instalações da empresa contratante. 

Também impacta diretamente no sucesso do projeto o correto dimensionamento das áreas de armazenamento, servidores virtuais e tráfego do ambiente. Um cálculo justo garante o bom desempenho sem desperdício financeiro. 

Por isso, é extremamente importante considerar a proporção de cada aplicação em função do seu uso para migrar de forma eficaz, uma vez que esse erro pode ser notado só depois que o processo de transferência de dados para a nuvem já foi concluído.  

  1. Não contar com a expertise de uma Consultoria de TI 

Depois de sinalizar vários erros que são extremamente frequentes na hora de migrar para a nuvem, você já deve ter percebido que contar com a ajuda de uma equipe especializada garante a qualidade do procedimento. 

A Consultoria de TI tem papel fundamental tanto para evitar erros, graças ao seu alto grau de experiência, quanto para ajudar a sua empresa a aproveitar o poder de processamento sob demanda da nuvem e melhorar os resultados com os dados armazenados em ambiente externo, tarefas que são extremamente complexas para executar sozinho.  

Além disso, profissionais acostumados com o processo de migrar para a nuvem conhecem todas as tecnologias envolvidas nesse tipo de armazenamento e são capacitados para estudar de forma detalhada sua infraestrutura de TI e necessidades para, só então, determinar qual é a melhor modalidade para a sua empresa e até oferecer uma solução customizada, se for o caso.  

Sem contratar esse tipo de ajuda, pode ser que você nem conheça todas as soluções de nuvem disponíveis do mercado e, por isso, não encontre a ideal para o seu negócio.  

É importante estar atento aos possíveis problemas que podem acontecer durante a migração para a nuvem para estar preparado para resolvê-los. Para isso, você pode contar com os especialistas da Arkentec, que sem dúvidas tornarão o processo mais simples e eficaz para a sua empresa.  

Se você ficou com alguma dúvida ou quer migrar seus dados para a nuvem, entre em contato conosco! 

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